Despertei de um sono macio. Não sei direito o que sonhei,
mas não era, com certeza, o sonho pavoroso de ir à cabeleireira e ela cortar o
meu cabelo bem curtinho e eu chorar horrores. De noite, não sofri as penas de
ter que desapegar de pessoas que gosto muito. Já me acostumei com a
minha nova realidade: estou submissa ao adeus. O importante mesmo é que hoje
acordei ainda sentindo o roçar das nuvens aos meus pés!
Quem sou eu
- Raquel de Souza
- Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Água doce
Desvendo-me aos poucos que é para não me tornar vulgar aos seus olhos. Sou um oceano, mas deixo a sua vista apenas um córrego de água doce. Se você sentir sede das minhas águas, te deixo levar pela correnteza, atingir as minhas pedras, ondas e chegar até ao abandono doce da superfície azul.
Quando me falta o sal...
Tem horas que entro num buraco negro. Só que esse lugar não tem cor; nem preto é. É invisível, quando estou lá dentro ninguém me vê. Quando o meu ânimo só se esforça para ser insípido, é para lá que eu vou.
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