Certo dia eu estava meditando em plena aula de yoga quando tive um breve sonho, daqueles que duram segundos, mas que nos levam para todo um contexto pronto, como se fôssemos transportados para uma realidade que já conhecíamos. Lá eu tinha um companheiro. Abri os olhos e havia um sorriso aberto no meu rosto. Percebi o quanto seria bom ter uma pessoa do meu lado, na minha vida. Num filme uma vez ouvi uma personagem falar que buscamos uma testemunha no decorrer da vida, assim nossos feitos, por menores que sejam, fazem sentido. Conseguimos sobreviver sozinhas? Sim! Aprendemos com o tempo de solidão a tirar o melhor dela. Curtimos as amigas, passeamos, viajamos e, principalmente, rimos muito! Não que agora que encontramos nossos companheiros, perdemos as alegrias de estar sozinha, muito pelo contrário. O futuro nos leva a algo ainda mais pleno, porque a pessoa amada só apareceu quando nos completamos por nós mesmas. Observo minha amiga toda em rosa, agarrada em flores amarelas, feliz ao lado de seu querido amor. A etapa em que a princesa casa e vai curtir o seu “felizes para sempre”. Porém, já somos muito experientes para sermos tão infantis. Estamos apenas mudando de fase, mais contentes, claro! Afinal, estar com o amor da nossa vida pode não ser um “happy ending”, mas pode ser o começo de uma vida mais alegre, com mais sentido sim, por que não? Voltamos à beleza da união entre um homem e uma mulher, coisa que acontece desde que mundo é mundo, mas que nunca perde a sua graça e quando acontece com a gente, parece que é uma descoberta única, um sentimento singular em todo o Universo. É assim que vejo a minha amiga partir para esta nova etapa, toda envolta em flores, amores, o retrato de um dia que amanhece feliz.
Quem sou eu
- Raquel de Souza
- Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Happy Ending
Certo dia eu estava meditando em plena aula de yoga quando tive um breve sonho, daqueles que duram segundos, mas que nos levam para todo um contexto pronto, como se fôssemos transportados para uma realidade que já conhecíamos. Lá eu tinha um companheiro. Abri os olhos e havia um sorriso aberto no meu rosto. Percebi o quanto seria bom ter uma pessoa do meu lado, na minha vida. Num filme uma vez ouvi uma personagem falar que buscamos uma testemunha no decorrer da vida, assim nossos feitos, por menores que sejam, fazem sentido. Conseguimos sobreviver sozinhas? Sim! Aprendemos com o tempo de solidão a tirar o melhor dela. Curtimos as amigas, passeamos, viajamos e, principalmente, rimos muito! Não que agora que encontramos nossos companheiros, perdemos as alegrias de estar sozinha, muito pelo contrário. O futuro nos leva a algo ainda mais pleno, porque a pessoa amada só apareceu quando nos completamos por nós mesmas. Observo minha amiga toda em rosa, agarrada em flores amarelas, feliz ao lado de seu querido amor. A etapa em que a princesa casa e vai curtir o seu “felizes para sempre”. Porém, já somos muito experientes para sermos tão infantis. Estamos apenas mudando de fase, mais contentes, claro! Afinal, estar com o amor da nossa vida pode não ser um “happy ending”, mas pode ser o começo de uma vida mais alegre, com mais sentido sim, por que não? Voltamos à beleza da união entre um homem e uma mulher, coisa que acontece desde que mundo é mundo, mas que nunca perde a sua graça e quando acontece com a gente, parece que é uma descoberta única, um sentimento singular em todo o Universo. É assim que vejo a minha amiga partir para esta nova etapa, toda envolta em flores, amores, o retrato de um dia que amanhece feliz.
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