Faz muito tempo que não escrevo nada. Não sei como sairá
este escrito. Pode não sair uma obra-prima, mas um dia precisaria arriscar nas
minhas palavras novamente. Deixo para trás todo o filtro, todos os medos de
cometer clichês e gafes. Deixo para os sabidos a pretensão de escrever textos
de alto nível. Por enquanto, apenas irei escrever. E me vem uma liberdade tão
grande enquanto estou aqui digitando, é como se os grilhões que prendiam a
minha arte se rompessem. Desperta dentro de mim a alegria ancestral, aquela
felicidade primeira que me faz ser uma pessoa agradável aonde quer que esteja. Volto
as minhas origens, meus sonhos antigos, e rememoro como é bom ser eu, como é
maravilhoso estar viva e poder expressar em palavras o meus deslumbres de experimentar,
viver, observar e admirar este mistério incrível que é existir.
Quem sou eu
- Raquel de Souza
- Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".
quarta-feira, 19 de julho de 2017
domingo, 25 de junho de 2017
A perigosa semente
Algumas gotas de sono e sonho acompanharam a minha noite. Ainda é bom lembrar do roçar das suas mãos nas minhas, do seu calor. Tudo tão raro, tão único, tão fugaz.Gostaria te me derreter na sua pele, mas me contenho na minha condição sólida. É preciso manter os protocolos, a boa política, as convenções. Obrigar a nascer amizade de uma semente que insiste em florescer paixão.
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