Olho para a tela
do computador muda, estática, hoje estou sem ideias. É tão ruim não saber o que
escrever, ficar matutando... Será que escrevo sobre o lindo dia ensolarado lá
fora? Do frio que incomoda a gente a dormir? Dos oitos vasos que me dão frutos,
mas também trazem passarinhos que roubam a minha liberdade? Do que falar? Ainda
não decidi. Os meus olhos ainda pedem sono e meu corpo quer estar na terra
natal. A minha escrita ainda não sucumbiu à leitura rápida e vendável da
internet, embora trabalhe justamente com isso.
Deixe o texto
forte, claro, simples – ordenam os meus comandos liderados pelas oito plantas
que me rendem o sustento.
Mas aqui sou uma
humilde escritora, sem técnicas, rodeada de todas as firulas literárias, assim
como deve ser regida a arte.
Deixa acontecer.
Yanka Gabrielly na peça A MENDIGA E O MAGNATA.
Foto: Guilherme Fogari
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