Antes de ontem fui à Feira do
Livro em Poços de Caldas, acabei comprando alguns livros. Confesso que não
queria ler nada sério, estava a fim de algo somente para me entreter. Entre os
livros que adquiri estava “Homens são de Marte, mulheres são de Vênus”. Li
algumas páginas, pulei mais algumas. Um livro completamente inútil para quem
não está em um relacionamento amoroso – pensei. Assunto sonífero, dormi num
instante depois dessa breve analisada. Mas, antes de descartar o livro, achei
melhor dar mais uma lida, achei até umas dicas interessantes, coisas que
realmente não sabia sobre os homens. Se tiver paciência de perscrutar, todo
livro tem a sua lição, a sua mensagem, não é? Mesmo que no momento não esteja
me importando se os homens são de Marte ou são da Lua mesmo. Quero mais é
cuidar da minha vida!
Quem sou eu
- Raquel de Souza
- Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".
quinta-feira, 30 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Chatice Padrão Europeu
Hoje tive que fazer uma pequena
viagem com um grupo em uma van. Iríamos fazer um trabalho em outra cidade, uma
tarefa que nos exige uma concentração toda especial. Chegando ao local, aquela
grama linda, eu já fiz a minha mochila de travesseiro debaixo de uma sombrinha fresca
e lá me deitei esticadona para esperar dar a hora de começar a empreitada. O
povo ao redor cheio de não-me-toques. Já eu, no entanto, fiz do lugar a minha
casa. Li os meus textos sagrados, fiz a minha oração e lá fui eu. O trabalho
iria sair perfeito. No meio do caminho, na procura da minha sala, eis que
encontro um rapaz em posição de meditação budista lá, num mundo bem melhor. Pensei
comigo: esse cara é que está certo! Está praticando as sua técnicas para
receber e dar o melhor de si na labuta. Não hesitei. Dali a pouco, sentei na
minha cadeira, me coloquei em posição de meditação e fiz a minha. Quando abri
os olhos, vi que uma moça me olhava com os olhos divertidos. Não liguei, devem ter
reparado no rapaz zen lá fora também. Fiz o que precisava, as pessoas não estão
acostumadas com quem sai um pouco do padrão. Na van, na volta, coloquei um
pingo de perfume. Já foi o suficiente para reclamarem. É assim, ninguém está
tolerando diferença alguma e um desconforto qualquer já é motivo de chatice,
chatice padrão europeu. Não estou desdenhando dos europeus, na verdade, conheço
bem poucos e quem conheço não tem nada de chato. Mas é que uma amiga soltou uma
que tenho que compartilhar. Ela desabafou que eu sou a única pessoa que gosta
de filme europeu e que não é chata. Aí achei que o título deste escrito valeria
este nome.
Beijo a todos!
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