Cats are
things you can’t control your love at all. Some times it easy to like them, but
at the most, as almost all the people you meet, it is difficult to get along. Even
being cats (and I love them), the love is a thing the you have to build inside.
When you see a cat, you have the feeling you love it, but it is just a feeling.
Once you have to deal with it, the things could be so challenging. They don’t overcome
your expectation, and when they do it, they do it in a way you don’t understand.
Then, the just died. To show you the joy is finished somehow.
Quem sou eu
- Raquel de Souza
- Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".
domingo, 7 de outubro de 2018
Somo livres
Para mim, o que foi significante nestas eleições foi ter
sentado com a minha família e ter decidido o voto, ter colocado os números no
papel. Pai foi de direita, mãe foi centro-direita e eu, centro sem lá o quê.
Decidimos. Sem ofensas reais. Alguém mencionou que deveriam cassar o direito de
voto de alguns, onde já se viu votar em tal candidato! Ou tal partido! Mas cada
um colocou sua relação de números na carteira e foi votar hoje, um dia frio e
nublado. Saí do compartimento da urna com a sensação de dever cumprido, embora
os candidatos não sejam lá aquelas coisas. Votei por muitas razões, nem sempre
pela honestidade. Votei porque queria coisa nova, votei porque queria justiça,
votei porque quero ser mais valorizada como mulher. Não fui fiel a partido, foi
uma miscelânea só. Alguns votos foram estratégicos, outros foram por escolhas
reais. Foi a primeira vez que isto aconteceu na minha vida. Acho que, embora o “odiado”
possa ser o vencedor dessa batalha, acho que esse resultado vai ser fruto de um
grito da população de que almejamos o básico. Ainda estamos buscando emprego,
segurança, e o mais básico: comida. Seja lá qual for o resultado, o nosso povo
ainda pede pelo essencial e é preciso respeitar este clamor. Eu clamo por ser
respeitada enquanto mulher na sociedade, mas tenho que admitir que esta
requisição vem depois das barrigas estarem cheias. Infelizmente é assim. Uma
requisição de cada vez e é lamentável que o Brasil ainda esteja no primeiro nível
das necessidades: o que dar para a minha família comer no final do dia?
domingo, 13 de maio de 2018
Bingo do Dia das Mães em escola no município de Bandeira do Sul foi um sucesso
Desde muito cedo, a quadra aberta da escola começou se
agitar de mães querendo participar do evento. Segundo Talles Felipe da Silva,
vice-diretor da escola, o bingo teve como intuito aproximar as famílias da instituição.
Realizar um jogo, colocando os pais para compartilhar um momento de lazer
dentro da escola, é o primeiro passo para que eles se sintam bem-vindos. O
objetivo foi fazer com que os pais participem mais da educação escolar dos
filhos, quesito fundamental para que o processo educativo seja bem-sucedido.
Mariana L. Oliveira, mãe de uma aluna do segundo ano do
Ensino Médio, comentou: “Sou muito ocupada e esse momento tem sido muito divertido
para mim. Já ganhei alguns prêmios e pretendo ganhar mais. Muito interessante
essa iniciativa da escola, de promover este bingo, sem que a gente precise
pagar pelas cartelas, somente com o objetivo de divertirmos.”
Roslaine Aparecida Ferreira, aluna do EJA, estava em uma das
mesas mais premiadas do bingo. Ela e inclusive um pai de aluno, jogaram e tiveram
a sorte de ganhar várias prendas: bolos, potes de plástico, produtos de beleza
e até um livro (A ilha e a Menina) da professora Raquel de Souza.
A
aluna Roslaine de Oliveira recebendo uma prenda do vice-diretor Talles Felipe da
Silva (à esquerda) e a diretora Silvana Cassimiro de Abreu (à direita)
A pedagoga Luciana (ao meio), recebendo o livro de Raquel de Souza (à esquerda) e do vice-diretor Talles Felipe da Silva (à direita)
Professores, servidores e mamães animados com o Bingo do Dia das Mães: sucesso da Escola Estadual José Bandeira de Carvalho
sexta-feira, 20 de abril de 2018
Luto por Maribel
Olá amigos! Há muito que não escrevo aqui. Fiquei de dar uma modernizada no layout do blog, mas os compromissos mils da minha vida não me permitiram fazer isso até hoje. No entanto, hoje acordei com uma saudade imensa de escrever, como se precisasse voltar as minhas origens. Lembrei daquele samba do Caetano “A tristeza é senhora... Desde que o samba é samba é assim...”. Recordei também do Vinicius “Mas pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza, é preciso um bocado de tristeza, senão, não se faz um samba não...”. Aqui dentro do peito tem uma dor que quase posso tocá-la, de tão sólida. E faço hoje da tristeza, assim como Caetano e Vinicius, minha força motriz para escrever. Volto ao meu blog como que para uma velha companheira esquecida. Para sentir minha dor e superar o meu luto. Muitos podem pensar que luto a gente pode sentir pela perda apenas de humanos, mas no meu caso, estou assim porque minha gata de estimação morreu. E sinto uma dor sem dimensões pela morte ela, pois ela foi a criatura que ficou em minha companhia durante muitos anos, todos os dias. É um amor, um afeto que me permiti sentir por esse bichinho que agora, sem ela, parece tudo vazio. Não tem o seu miado de fome cedinho, não tem ela pedindo leite ou peixe, não tem ela perseguindo armários semi-abertos para fazer ninho. Morreu aos cinco anos, teve uma vida boa de gato, bem alimentada, amada pela família, teve quintal e sonecas o quanto quis. Ontem foi o enterro dela, caiu ainda fofa na terra úmida. Plantarei uma rosa em cima de sua covinha, como homenagem a minha amiga e princesa. Na minha mente, me aparece ela bebê, feia, sem pelo, e eu a pegando pela primeira vez... Demorou meses até que ficasse fofa, mas gato tem o dom da beleza e se a gente cuida bem, logo fica uma graça! E para encerrar por hoje, lá se foi a gata mais meiga, dócil e alegre que conheci.Minha gata Maribel!
Beijos!
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
Insônia e Pesadelo
Esta noite, tive uma insônia brava, fiquei com os olhos saltados,
esperando a manhã chegar. Havia certa melancolia nas gotas da chuva que
chocavam o telhado intermitentemente. Geralmente, a chuvinha ajuda a aprofundar
ainda mais o sono, a preguiça. Fechei os olhos e logo fui transportada para uma
conferência de políticos, uma votação mal lograda, que sem tempo em que eu
pudesse protestar, a sala toda foi tomada por uma fumaça que brotava do chão. Desesperada,
fugi de lá. Ao me virar, percebi que era a única pessoa que ainda se encontrava
naquele recinto. Objetos sacros estavam por todo canto, parecia uma igreja. Ao
chegar na porta, eu já sabia que estava num sonho e que não poderia abrir a
maçaneta da porta. Teria que passar por ela. Odeio essa sensação de estar
voando, ter um controle suposto de onde vou no sonho. Isso me amedronta
profundamente. Me livrei da sala enfumaçada e fui parar numa torre imensa, tão
alta que nunca se chegava no teto. Quando avistei o telhado, já quase no mesmo
instante, estava livre, flutuando na noite. Mas havia seres andando quando
desci, uns seres maiores que eu, como que fossem de tijolo. Um deles começou a
me perseguir e fiquei com tanto medo que acordei gritando.
Decidi pegar um livro e ler ao invés
de voltar a dormir. Mas o sono me pegou novamente e agora lá estava eu vendo um
cachorro agonizar na rua. Pensei que o certo seria acabar de matá-lo para
abreviar o seu sofrimento, mas eu nem saberia fazer tal coisa. Encontrei uma
amiga que queria se casar e escolheu um vestido de noiva num brechó. Só que a
noiva que iria casar com aquele vestido, morreu antes do casamento. Ela me
pediu para ir buscar o vestido e, chegando na loja, coisas estranhas começaram
a acontecer, objetos foram atirados, e coisas ficaram tremelicando. Saí
correndo dali. Fui parar num espaço de yoga, minha prima não olhou para mim.
Pensei, essa praga virou uma demônia e comecei a chorar, me sentindo um lixo,
ofendida com a atitude dela. Depois, veio uma tia minha falar qualquer
vantagem. Eu fiquei ali, triste. Mas aí veio o meu professor de yoga e mais uns
amigos, e fizeram um ritual para eu melhorar. Aí fui visitar o espaço, que
estava diferente, maior do que é, na verdade. Acordei. Quase na hora do
despertador tocar. Esses sonhos mais cansam que descansam. Resolvi tirar mais
um cochilo e levantar de vez, seguir o dia.
E uma das coisas que resolvi
fazer, nesta longa noite acordada, temperada com pesadelos, foi voltar a escrever no meu blog. Basta de sacrifícios, ficar sem
escrever esse tempo todo foi um suplício, não vale a pena deixar de ser quem eu
sou para perseguir o meu sustento. Sei que ele vai vir de uma forma ou de
outra. Quem sabe, escrever tire a minha ansiedade, me deixe mais feliz. Quem
sabe, quem sabe...
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