Meus dias não se orientam por fins de semana, muitas
vezes eles se igualam numa sucessão monótona de dias. Tudo se interrompe com os
passeios, viagens, e até mesmo com filmes. Assim, sendo hoje sábado, querendo
descansar e conhecer um pouco mais do mundo, escolhi um filme todo especial
para assistir. Chama-se “Metade de um sol amarelo” Acontece na Nigéria e tem
uma história incrível. Acontecem traições familiares que, se não houvesse uma
guerra, as pessoas nunca se perdoariam. Mas, a necessidade de ajuda, de estar
junto é tão maior, que os seres humanos desse filme se perdoam. Dão outra
chance. Eu coloco aqui seres humanos ao invés de personagens, porque eles se
mostram de uma maneira tão sincera e crua que a impressão que se tem é que os
conhece.
Esse filme é uma adaptação de um romance de Chimamanda
Ngozi Adichie, uma nigeriana que é uma das mais importantes jovens autoras da
literatura africana. O nome original do livro é Half of a Yellow Sun – Meio sol amarelo. Esse
livro eu quero ler, com certeza, assim como os outros que ela escreveu.
Um dizer desse filme que me marcou foi um diálogo em
que as gêmeas Olanna e Kainene relembram
a fala do avô delas, quando narrava as coisas terríveis que passara na Nigéria.
Ele dizia: “Não me matou, me fez conhecedor.”
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