Quem sou eu

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Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".

domingo, 27 de novembro de 2011

Acabo de chegar de um passeio muito agradável, dormi muito bem a noite passada. Percebo que quando descanso assim fico mais criativa, dá vontade de voltar a escrever. Então acordei para um detalhe: é preciso o ócio criativo, senão não dá para ter aquele ânimo de, em detrimento de tantas alegrias, sentar num quarto fechado e escrever. Aliás é preciso de ócio para refletirmos a vida. Uma vida lotada de ocupações é prejudicada pela falta de reflexões. De tempos em tempos temos que fazer um balanço de como vai a vida. Sou contra a essas fissuras do povo de ficar entrando em contato com todo esse tipo de mídia que temos a nossa volta. Uma hora ou outra é vital andar no mato, sentir o cheiro de natureza, conversar com entes queridos, olhar o céu. Fazer coisas simples podem nos fazer sentir melhor, sem essa ansiedade, essa pressa que virou a nossa vida. Uma hora é muito bom poder desligar a TV, o rádio, o computador e viver apenas. Parar para ouvir o nosso coração, sentir os nossos sentimentos, mesmo que sejam ruins. É preciso coragem para ficar perto de nós mesmos, para nos fazer companhia. Apesar de gostar muito das tecnologias que estão ao meu redor, penso que tudo conspira para me desviar de mim mesma, de me sentir, de estar em minha companhia. Que para eu desligar de todos esses estímulos da mídia e tecnologia tenho que ir contra a correnteza do mundo. Entretanto, apesar de ser difícil, pretendo continuar com coragem a luta de me conhecer melhor, de me desvendar. Acredito que a completude, a originalidade de cada um vem de se conhecer melhor. Para isso é necessário tempo e silêncio interior.
Abraços a todos,
Raquel

sábado, 5 de novembro de 2011

Olá pessoal,
Há um tempo não escrevo... E não é só no blog não, tenho que confessar. Na verdade, a vida, a rotina vais nos engolindo e a escrita vai ficando para uma outra hora. Eu sei que esse não é um jeito legal de tratar da minha escrita. Afinal, sou escritora e está subentendido que precisamos escrever com frequência. Não que não escreva: agora estou concentrada em trabalhos acadêmicos de fim de ano. Mas sei que é preciso reservar um tempo para escrever mais. Esse é o meu dilema maior. Nessas férias de fim de ano quero me dedicar um bom tempo para terminar o romance começado. O desafio de escrever, na minha opinião, é que temos que encarar emoções muito fortes e que às vezes isso é muito doloroso. E quando doi demais, quero parar. Mas... preciso continuar, eu preciso!

Beijos,
Amigos!
Raquel