Quem sou eu

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Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Contrariando previsões fajutas, sou feliz





É bom quando recebemos surpresas, quando lembram de você como divulgadora do gosto pela leitura, como escritora, como contadora de histórias, quando sabem que podem contar com você pois dará o melhor de si.

Enquanto caminhava pela rua pensei: O que fiz para merecer coisas tão boas na vida? Acredito que é a fé no bem, na bondade. Quando a gente se equilibra começa rodear coisas boas, e as coisas boas começam a te rodear também.

Já teve tempo em que eu estava desequilibrada, bagunçada. Mesmo que acreditasse que estava fazendo o bem sempre, muitos episódios ruins me ocorreram. Gostaria de me esquecer para sempre dos dias improdutivos que passei, dos anos a fio que achei que estava fazendo o certo e só errava. Mas acredito que eles serviram como parâmetro para saber quando algo está errado na vida e quando algo está certo.
Muitas vezes nos cegamos diante da verdade tão clara e nos lamentamos: Por que eu mereço isso? ? À primeira vista parece uma facada o que eu vou falar, mas merecemos o que recebemos. Tanto coisas ruins como as boas. Isso joga a responsabilidade para nós, os atores principais de nossas vidas. Podemos mudar, podemos nos livrar da maldição que impregnou na gente desde a primeira infância. É possível ser feliz, contrariando previsões fajutas de astros, de mãos e cartas. E sou feliz pelo meu esforço e pelo milagre provindo de um Ser Superior que nos dá força para nos curar e ilumina a verdade.

Pare e descanse um pouco



Quantas vezes ficamos absorvidas pelas obrigações e esquecemos da arte da contemplação. Nossa rotina, as cobranças do dia-a-dia fazem com que vivamos como sonâmbulas, sem a pecepção do milagre primeiro que é viver. Eu sei que pode parecer brega falar em milagre da vida, essas coisas. É que nesses tempos difíceis, só as palavras complicadas, conceitos inteligíveis é que "orientam" a gente a ter um rumo melhor. A simplicidade ficou piegas. Como ninguém está entendendo nada mesmo, o jeito é complicar para fingir que compreende esse mistério todo que nos rodeia.
Ontem, estava numa chácara e minha mãe me pediu para pegar algumas laranjas no pomar para fazer um suco. Foi colhendo esses frutos, pisando na terra é que acordei novamente para a contemplação. Foi como me tornasse humana novamente, como se tivesse voltado às minhas raízes. É com o contato íntimo com a natureza como apanhar laranjas no pé, como observar de um céu estrelado que voltamos às questões mais antigas, irrespondíveis como: o que estamos fazendo vivos aqui?
Vamos acordar desse sonambulismo todo porque somos tão pequenas e nossos feitos que consideramos urgentes não precisam ser feitos nessa pressa toda...
Paremos e descansemos um pouco.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Antes da estabilidade

Um escrito anterior à estabilidade

Subtamente percebi
a fugacidade da vida
E que o sorriso pode se deformar para sempre
Portanto,
nada é definitivo,
e tolice pensar na durabilidade das coisas,
da vida, das decisões.
Tudo muda de lugar
e, na minha vida tão certa,
essa convicção me alivia.

28/02/2011