Quem sou eu

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Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".

domingo, 30 de maio de 2010

Dormir é a melhor coisa!

Olá amigos,

Estou olhando para a tela do computador e me pergunto:o que escrevo? Apesar de ser noite agora, acordei faz pouco tempo. Reservei o domingo inteiro para repor o sono atrasado da semana e não tem nada melhor do que se sentir descansada. No entanto, como dormi demais, estou um pouco sem assunto. É por isso que quase nunca escrevo logo que acordo. Acho melhor escrever a noite porque se passou por muitas experiências durante o dia e aquilo te inspira. Com esse blog, vou conhecendo minhas preferências na escrita. Vou escrever um pouco no meu livro agora, assistir a um filme e se me der sono, durmo de novo.
Beijos a todos,
Boa noite!
Raquel de Souza

sábado, 29 de maio de 2010

Que seria de mim sem o café?

Salve amigos!
Estou acordada à base de café. Eu queria ter chegado em casa e dormido. Porém, eu sei que não iria levantar para escrever mais tarde. Então, resolvi escrever aqui primeiro para depois finalizar o segundo capítulo do livro. Esse blog tem me servido de aquecimento para minha escrita. Quando começo a escrever o romance as palavras saem mais rápidas.
Ontem tive uma conversa com meu amigo professor de história. Receio que estou cometendo mais um erro no livro. Quem sabe à partir de amanhã, não recomeço o começo outra vez? Mesmo sabendo que posso apagar amanhã o que vou escrever hoje, vou escrever. De qualquer forma, é um exercício a escrita e nunca se perde por escrever um pouco a mais.
Abraços,
Raquel de Souza

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Entre vinhos e taças

É uma mistura de vinhos, taças e ilusões
São palavras voláteis confinadas em quatro paredes.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Nas prosas simples saem respostas inesperadas

Salve amigos!
O dia como foi? Corrido. Trabalho, almoço com minha tia avó, trabalho, trabalho. Achei que poderia aproveitar o intervalo que tenho à tarde para escrever aqui. No entanto, os planos de aula me tomaram por completo. Mas, não importa. Agora estou aqui. Cansada, obviamente. Mas com a mente renovada pelos goles de capuchino. Mas não vou ficar falando aqui da minha rotina de professora. Passarei logo ao principal: o almoço com minha tia avó.
Ela tem oitenta e cinco anos e uma mente extremamente lúcida. E nosso almoço foi tão longe que chegou aos mil oitocentos e bolinhas quando meu tataravô trocou quatrocentos alqueires de terra, onde fica situado Jaboticabal hoje, por um casal de escravos. E ela me disse da maleita que quase matou meu ancestral e todos que estavam com ele. E, sem ordem cronológica ela foi contanto um pouco sobre a gente antiga, o que faziam, o que vestiam, e o que pensavam.
É claro que nesse momento estou com muito mais perguntas que respostas e que almoços assim vão se repetir por várias vezes. Tomara! Porque além de prosa boa, minha tia é ótima cozinheira e faz uns doces que só ela! No entanto, algumas respostas dentro de mim foram respondidas, coisas que afloraram na nossa conversa. De repente eu entendi minha história, a ideologia em que foi formada minha extensa família. E no final das contas, era inevitável que tudo acontecesse do jeito que aconteceu. Eu tinha um certo preconceito com o modo de pensar do meu povo, eu confesso. Mas agora, conhecendo, eu respeito. Então, posso dizer que o conhecimento da nossa própria história é sagrado. É ela que dá os fundamentos para a nossa identidade. Duas partes de mim, hoje, fizeram as pazes. E eu me sinto feliz e completa. Na verdade, agora não há conflitos dentro de mim. E estou satisfeita. Apesar de nem todas as perguntas serem respondidas, minha tia respondeu espontaneamente perguntas do meu interior. Sem me machucar, sem eu machucá-la. Na verdade, hoje me senti curada de um monte de feridas e que, depois de uma morte agonizante, estou viva outra vez, como Fenix que renasceu das cinzas.
Quanto à escrita, vamos a ela. Ontem escrevi um pouco. Sempre escrevo o mesmo tanto, dando aulas ou não. Por isso que acho possível trabalhar mais horas e ainda escrever. Na verdade, não tenho escolha. Ou tenho. Na verdade, já fiz a minha escolha: escrever, escrever, escrever. No entanto, com os pés no chão.
Boa noite!
E obrigada Tia Clara pelo esplendoroso almoço!
Raquel de Souza

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Criada a som de bicho

Olá, saudações aos possíveis, talvez invisíveis leitores!
Fico pensando em quem se interessaria por esses assuntos tão estranhos como inventar uma história e escrevê-la. Coloquei uma música para tocar, para ver se abafa os sons alheios – muito barulho por aqui. Uma coisa que me incomoda muito é barulho. Não sei por que. Acho que é porque fui criada no quase absoluto silêncio. Tanto é que se fechar os olhos me lembro dos programas de rádio que meu pai gostava de ouvir na hora do almoço. Mas meu pai trabalhava muito e minha mãe – que era quem ficava comigo – nunca ouvia música ou algum programa qualquer de rádio. A gente morava numa casa em que o fundo dava para uma mata. Assim, me acostumei com o som dos passarinhos, dos macacos e dos bichos todos que nos rodeavam. Mas não consegui me acostumar com barulho de gente. Parece estranho, não? Ainda mais que sou professora e adoro dar aulas para os pequenos. E eles fazer a maior balbúrdia! – Que antagonismo! Mas não tem coisa melhor do que eles fazerem fila para me dar beijinho no rosto no final das aulas. Na verdade, o som só me incomoda quando escrevo. Ou quando estou tentando dormir. No entanto o desafio é: escrever mesmo que as condições sejam adversas. Mesmo que o mundo esteja berrando lá fora é necessário dar um jeito de me concentrar e escrever.
Como não é dia de eu lecionar, resolvi dar uma volta aos arredores de casa e chegar até um parque que tem aqui perto. Troquei meus exercícios aeróbicos de esteira e bicicleta ergométrica por um passeio nesse dia maravilhoso que fez hoje. Seria um desperdício enorme chegar à academia e ficar lá dentro como um ratinho na gaiola, com aqueles brinquedinhos deles, aquelas rodinhas, sabe? Eles andam, andam e não chegam a lugar nenhum. Igual a gente na esteira. Você caminha, caminha e não vai a lugar nenhum. A que ponto o ser humano chegou, não? A ponto de criar uma máquina para você caminhar, somente para se exercitar. Toda vez que apareço por lá fico aborrecida pensando nessas coisas. Aí fico imaginando que pelo menos se poderia aproveitar esses movimentos da gente para gerar energia elétrica. E assim vai passando os longos minutos de exercício. Infelizmente não tem outro jeito. Não são todos os dias da minha vida que tenho a oportunidade de dar um passeio lindo como o que fiz hoje. E eu acabo voltando para a esteira e afins para manter a saúde e a forma.
Falei que falei e não cheguei ao ponto principal que é falar da minha tarefa de escrever o romance. Na verdade, por conta do “LIVREMENTE MARA” que vai sair em setembro, fico um tempo dedicando a ele também. Aliás, esse filho já estou parindo. E ele necessita de atenção. Mas não posso deixar de pensar no outro que vai sair também um dia. O romance está dando trabalho. Tenho muitas ideias, muitas coisas para colocar. Mas quando penso no que vou escrever daqui a pouco, não me agrado. Será que estou com medo de errar? Com medo de escrever asneiras? Mas se escrever algo que me desagrade, apago, pronto. Qual é o problema?
Um abraço a todos,
Raquel de Souza

terça-feira, 25 de maio de 2010

O gato dos telhados

Olá, boa tarde!
O dia está claro e ensolarado como deve ser um princípio de tarde no outono. Dei uma volta lá fora e me deparei com um corajoso gato preto atravessando os telhados. Ele, apesar de estar com medo, sendo visto pelos cachorros dos quintais, continuava seguindo em frente, imune.
Acho que dá, por essa cena, para fazer uma analogia com o que estou sentindo agora. É que em pouco tempo vou deixar de ser uma escritora sem livro para ser uma escritora com livro. Meu romance Livremente Mara será lançado em setembro. Isso significa que serei lida, exposta, criticada e talvez amada. Escrever é como dar a cara a tapa. Não dá para se esconder entre as linhas, entre as palavras. De uma hora para outra você surge, não com as casca do corpo mas com a alma esmiuçada. Eu espero que meus futuros leitores gostem do que escrevi. Mas tenho que estar preparada caso não gostem. Mandei ontem o que faltava para o "boneco" do meu livro ficar pronto: a dedicatória e a epígrafe. Depois vem o processo da capa. Fecho os olhos e tento imaginar meu livro nas minhas mãos. Deve ser como segurar o primeiro filho. Uma emoção grande demais!
Agora vamos mudar um pouco o assunto e falar a quantas anda o meu novo romance. Ontem escrevi mais uns parágrafos. Eu tinha tido uma ideia mirabolante à tarde e tinha resolvido apagar tudo e começar de outra forma. Acho que não será preciso. Dá, com uma aperfeiçoada, para continuar no mesmo ritmo. O interessante é que no romance Livremente Mara eu gostaria de ter dado o ritmo que estou dando neste e saiu outra coisa. Agora, quase sem querer, é esse ritmo que surge, assim, sem mais nem menos. Escrever, camaradas, é uma surpresa. Se imagina uma porção de coisas, se faz roteiro e tudo mais. No entanto, quando se vai para o "papel" e escreve, outras coisas podem aparecer. Na verdade, quando isso acontece, é a parte mais agradável de escrever. Quando se fica tão absorvida pelos personagens que eles te transferem automaticamente para aquela realidade que você criou. E que você passa a ser uma espectadora ou até personagem. É aí que a distância entre o narrador e o acontecido fica menor. É assim que a história começa a me tocar. Não só tocar na imaginação mas tocar de modo a solidificar isso na escrita.
Um abraço a todos!
Raquel de Souza

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A minha notícia

Bom dia!
Hoje acordei num silêncio maravilhoso. Há dias não consigo acordar de maneira tão pacífica - o que me chateia um bocado. Sábado o alarme de uma casa vizinha disparou às seis horas da manhã. E ficou soando até quase dez horas. No domingo parecia que alguém estava estacando algum terreno aqui por perto. Era como se um elefante gigante estivesse a andar pelas redondezas. Só consegui acordar bem hoje. Talvez por ser segunda-feira e meus vizinhos sem noção estejam em outras ocupações.
O fato de eu acordar tranquila já me deu uma ideia sobre o que escrever no blog hoje. Na verdade, gostaria de falar de notícia.
Há dias não pego uma revista que seja para ler, ou jornal, ou assisto a um jornal televisivo. Na verdade, toda a vez que quero ficar atualizada, acabo por ficar muito triste e desesperançada. Para me conservar de bom humor, fico um pouco alienada dessas notícias que passam por aí. Na verdade, se fala em muita desgraça e eu gostaria que a mídia evidenciasse um pouco o lado positivo do mundo. Que ser feliz ou fazer uma coisa boa fosse notícia por si só. Por exemplo; o fato de eu acordar alegre e bem disposta hoje é uma notícia, por que não? Quantas pessoas hoje têm esse privilégio de acordar sem o despertador às segundas feiras? Está certo que daqui a um mês não será mais assim. Mas que importa? Hoje ainda possuo minhas segundas feiras para desfrutá-las como quiser.
Ontem à noite comecei a escrever mais uns parágrafos do primeiro capítulo do romance. Resolvi escrevê-lo e deixá-lo pronto para quando for entrevistar minha tia avó já, ler as partes que tenho dúvida em falar e fim de conversa. Se fosse assim tão fácil... Me surgem dúvidas toda hora. Será que isso é normal?

domingo, 23 de maio de 2010

Escrever é só escrever em si?

Olá,
Hoje é domingo. Ontem, fiquei até tarde assistindo a um filme brasileiro "O cheiro do ralo". É um filme no qual não se sai imune, tamanha é a loucura do protagonista. Depois fiquei conversando sozinha com o gravador que comprei ontem. Muitas vezes se passa ideias ótimas na minha cabeça mas estou em condições adversas para anotá-las num pedaço de papel. Assim, decidi que seria um investimento interessante comprar um gravador. Fiquei conversando sobre as minhas primeiras impressões de se abrir um blog e que, se não fosse esse acontecimento, ontem não tinha me sentado em frente ao meu computador com o propósito de escrever. O blog me ajuda a me comprometer a concluir esse novo romance em 600 dias (15 meses), na verdade, como se passou um dia, 599.
Eu realmente não sei se alguém vai se interessar em ler esse diário, tão específico. Eu mesma - admito - não sou seguidora de nenhum blog. Mas vou escrevendo, nem que seja para o vento.
E ontem, sentei-me cansada em frente ao computador. Reli o primeiro caítulo e percebi que ele, tirando o primeiro parágrafo, não está bom. Existe uma distância entre o acontecimento e o narrador que não gostei. Quero colocar o narrador mais em contato com aquela realidade. Mas, como se trata de um romance de época, percebi que escrevi daquela forma por não amadurecer a cena direito na minha cabeça. Fui escrevendo do jeito que as ideias vinham. Mas não é assim quando se tem que pensar que as coisas não eram como hoje e sim como a cem anos atrás. Na verdade, estou percebendo que é muito difícil escrever um romance dessa categoria. Isso porque toda hora surgem dúvidas e é preciso pesquisar. Um romance como Livremente Mara, por exemplo, eu não tive que me preocupar com isso, porque estava bem familiarizada com o tempo do romance.
Como resolver esse problema? - pensei.
Resolvi que aquela não seria uma boa hora para reescrever o capítulo e sim fazer tipo um roteiro. Já fazendo o roteiro surgiram algumas dúvidas que minha tia avó vai responder para mim. Elaborei as perguntas que farei a ela para confirmar algumas suspeitas e deixar o romance com um clima o mais real possível.
E então me chegou a questão que gostaria de discutir hoje: escrever é só escrever em si?
Reparando o que me aconteceu ontem, eu acho que se escreve a todo momento em que se pensa sobre aquilo. Não somente se considera escrever apenas o ato de escrever propriamente dito. Acho que elaborar um roteiro de capítulo como fiz ontem, meus minutos de olhos fechados imaginando a cena também fazem parte da escrita. Aliás, é a parte principal, quando se elabora, se amadurece na mente o que se vai colocar no "papel". Essas, na verdade, são as bases primeiras: ter uma ideia, amadurecê-la e só depois escrevê-la. Se qualquer desses processos não forem bem feitos, isso pode acarretar num texto ruim. Por exemplo: no meu capítulo eu desenvolvi a ideia e escrevi. Mas não parei para amadurecê-la. De qualquer forma, esse período de amadurecimento não deixa de ser um jeito de escrever também e é necessário esperar. Como diz no livro Angelo de Frei Betto, é necessário engravidar de ideias e só depois pari-las.
Nesse tempo imediatista em que vivemos, engravidar de ideias é uma coisa muito complicada porque vai contra ao pensamento de que tudo tem que ser feito rápido. Se analisa a eficiência mais pela quantidade de coisas produzidas do que qualidade. Até mesmo eu estabeleci um prazo para terminar esse romance. E se acaso ele não ficar maduro até agosto do ano que vem? Vou terminá-lo na correria só para falar que posso dar conta? Acho que não. Vamos ver o que acontece. Quem sabe do futuro?
De qualquer forma, vou tentar.
Um Abraço,
Raquel

sábado, 22 de maio de 2010

Um livro em 600 dias

Olá,


Primeiramente, antes de me apresentar, gostaria de dizer que nunca abri um blog e que sou iniciante nessa ferramenta. Na verdade, nunca me empenhei muito com sites de relacionamentos pelo simples motivo que se perde muito tempo em frente ao computador e o mundo está em "carne e osso" lá fora, prontinho para a gente desfrutá-lo. No entanto, há dias ando matutando com a ideia de fazer um blog contando a minha experiência em escrever. E aqui está ele. Eu vou escrever aqui como se fosse num diário, dividindo os sentimentos contraditórios de quem escreve e é iniciante nessa arte: as alegrias, frustrações, empolgações, tristezas - tudo isso junto. Na verdade, me sinto muito sozinha no meio dessas emoções todas e o site pode ser uma maneira de eu lidar melhor com isso, tendo a sensação - talvez ilusão - de que estou sendo ouvida. Também, se eu tiver leitores para esse site, a fazer uma rede de troca de experiências e amizades.




Agora, às apresentações: meu nome é Raquel de Souza, tenho 30 anos e escrevo desde que me colocaram uma caneta na mão. Lembro-me quando estava na quinta série e já ficava criando contos de fada num caderninho de capa vermelha que minha mãe me deu. E o tempo foi passando, passando e escrevia esporadicamente. Me fomei em Letras, fui aos Estados Unidos e acabei por virar professora de inglês. Na verdade, no tempo em que morei no exterior repensei melhor o que realmente gostaria de fazer quando voltasse ao Brasil. Não tive dúvidas e escolhi que quando voltasse, me dedicaria mais à escrita e "vestiria a camisa de ser escritora". Assim, me reveso entre dar aulas e escrever (o que não é tarefa fácil). No entanto, depois de lutas ferrenhas, vou publicar meu primeiro livro em outubro. Ele é um pequeno romance chamado "Livremente Mara" cuja protagonista é uma adolescente com problemas existenciais próprios da idade. Também tenho dois contos publicados - A Sina e A Noite de Abigail - num livro que se chama Mulheres em Prosa e Verso - Volume 4.


Mesmo que publicarei meu primeiro romance - isso quer dizer que tive que passar por todas as etapas de escrevê-lo - eu percebi que cada vez que se vai escrever um livro é como se fosse sempre o primeiro e que o caminho que você vai seguir ninguém vai dizer ou orientar. Escrever um romance é uma luta que a gente faz consigo mesma e, nem é porque se começou a escrever um livro que se tem garantias de terminá-lo. Começar um livro é como abrir portas e janelas para um mundo novo e desconhecido. Só temos uma vaga noção do que iremos encontrar. Depois depende da percistência da gente para continuar explorando esse mundo fantástico. E é com muito trabalho que se consegue isso.


Eu imagino que se tivesse como ocupação apenas a escrita, poderia ficar menos "tensa" em relação à disciplina que esse trabalho exige. (Não vão acreditando em inspiração divina que ela nunca chega!)


Acabei de decidir por aumentar minha carga horária e dar bem mais aulas do que dou. Desse modo, vou precisar de muito mais disciplina e organização para que meu trabalho que escritora não fique às traças. Para isso, espero mesmo que esse blog me ajude a manter o tino, a não perder o fio da meada.


Hoje o povo fala tanto em alcançar metas que isso ficou até banalizado. Mas o fato é que escrevendo aqui estou colocando um propósito para mim. Estou trabalhando no meu segundo romance. E vou fazer da seguinte forma. Vou me dar um prazo para esse romance ficar pronto. Calculei e acho que fica razoável terminá-lo em 20 meses. Assim, como começo esse blog hoje, dia 22/05/2010, terei que ter o romance pronto no dia 22/01/2012. E é dessa aventura de escrevê-lo que vou contar nesse diário, principalmente.




Um abraço,


Raquel de Souza