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Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A necessidade é que faz o monge

Hoje, por motivo de muita precisão abri o interior de um carro e tive que vasculhar as suas entranhas. Simplesmente ele se recusava funcionar. Pode ser que falte água - pensei. Então comecei a cheirar - esse ato tão primitivo - para compreender em que compartimento iria a água. E assim foi: com auxílio de meu noivo -tão ignorante do mistério de como se funciona um automóvel quanto eu - colocamos a água. Mas água não faltava. Comecei a verificar a esmo o que poderia faltar para que o veículo se recusasse terminantemente a funcionar. Qual não foi a minha surpresa quando olho para um compartimento escrito gasolina, abro e verifico que ele estava vazio. Pensei: deve ser isso. Pedi ao meu noivo que fosse comprar gasolina. Enquanto isso, pesquisei na internet se a gasolina que estava faltando naquele tanque realmente ocasionava o não funcionamento do carro. Descobri que carros a álcool precisam de injeção de gasolina para ligar quando não estão quentes ainda. Suspirei de alívio. Marcelo chegou com uma garrafa cheia de gasolina e colocou no carro. Após algumas tentativas o automóvel estava bom como nunca, funcionando com toda a sua força. Fiquei satisfeita em saber que, apesar de não entender nada de carros, posso ainda aprender um pouco desse mistério. "A necessidade é que faz o monge." - hoje entendi na pele esse ditado.

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