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Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Assim como a vida mesmo é

Olá amigos,
Agora em uma cidade mais quente, mais ensolarada, me sinto na terra do sol. Os dias passam muito diversos da minha rotina anterior. Meu ímpeto de escrever não passa.Tenho uma melancolia flutuante no peito. Ela me visita principalmente no lusco-fusco em dias que estou apenas com a minha companhia. Acho que esse quezinho de tristeza faz parte da minha alma. Como dizia Vinícius de Moraes, para se fazer um samba é preciso um pouco de tristeza. Talvez a poesia, a suavidade das palavras, a emoção que brota dela, venha desse sentimento um pouco incômodo e contemplativo. Porque afinal, porque escrever se isso não for como um alimento para nosso ser? Se esse ato não for uma necessidade de conter a fugacidade do momento em algumas páginas para que ele dure um pouco mais? Como se o próprio escrever fosse um significado para esses dias que correm, às vezes tão atribulados, às vezes tão perfeitos. Assim como a vida mesmo é.

Abraço,
Quel

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