Quem sou eu

Minha foto
Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Há coisa mais chata que teoria? Vamos praticar!

Depois de de dias infindos mergulhada em teoria literária começo a duvidar que quero estudar isso mesmo durante dois ou três anos da minha vida. Eu sei as técnicas que uso na minha narrativa tem nome, etc e tal, mas quem me ensinou a contar histórias foi minha bisavó Dita que se estivesse viva hoje não iria querer nem saber dessa nomenclatura toda. Já pensou eu escrevendo um conto e pensar: agora vou fazer uma anacronia por retrospecção. Acha que vou fazer isso? Nunca! Se fizer isso, meus amigos, o texto vai ficar horroroso. A narrativa é uma coisa muito intuitiva, até pode ter gente que estude isso, é até interessante, precisam ver como o negócio está progredindo na área, pensam em tudo mesmo!
Mas uma coisa não sai da minha cabeça: Em Conríntios 13, na bíblia, quando Paulo fala sobre amor, aliás a única coisa que se aproveita das palavras dele, ele diz que havendo palavras não há amor. Acho que estou enchendo minha cabeça com nomes vãos e que deveria queimar as ideias escrevendo e pronto. E os outros que colocassem quantos nomes quisessem. Que coisa esse povo acadêmico tem de colocar nome nas coisas!
E eu aqui, louca para virar acadêmica também. Na verdade, estou louca é para ter uma vida melhor, ganhar mais e como professora do ensino fundamental público não dá mais não.
Quero um dia só escrever, viver disso.
Se pudesse, se as coisas fossem simples, se a gente que é escritor tivesse algum apoio extra não estava aqui feito doida tentando voltar para a faculdade e fazer um mestrado. De que isso adianta para minha escrita? O que adianta é ler romances. Acha que vou lê-los enquanto tiver fazendo mestrado? Só clandestinamente, aos cantos, silenciosamente, deixando, calando meu ser.
E aprendendo a dar nomes, matutando teorias. Há coisa mais chata que teoria? Vamos praticar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário