Quem sou eu

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Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tiro trocado não doi?

Amigos, tenho que compartinhar a minha indignação diante do fato ocorrido hoje. Levei um fora. É claro que para eu ter levado um fora eu tomei atitude, fiquei exposta e tudo mais. Eu digo a vocês que é muito mais difícil expor sentimentos que dar entrevista na televisão. Mas levei um fora delicado, desses assim, esse fds estou numa correria, Raquel... eu sei bem o que isso quer dizer, eu quando quero dar um forinha bem delicado faço isso. Invento um milhão de ocupações. Agora quando estou afim, até cancelar compromissos para encontrar a pessoa eu cancelo. Eu achei que tiro trocado não doi, mas anda doendo um pouco sim.
Agora vou ficar sozinha mais um tempo, concentrada no meu trabalho que é isso que tem me dado futuro. Relacionamento dá muita confusão e queima uma energia...
Boa noite.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Há coisa mais chata que teoria? Vamos praticar!

Depois de de dias infindos mergulhada em teoria literária começo a duvidar que quero estudar isso mesmo durante dois ou três anos da minha vida. Eu sei as técnicas que uso na minha narrativa tem nome, etc e tal, mas quem me ensinou a contar histórias foi minha bisavó Dita que se estivesse viva hoje não iria querer nem saber dessa nomenclatura toda. Já pensou eu escrevendo um conto e pensar: agora vou fazer uma anacronia por retrospecção. Acha que vou fazer isso? Nunca! Se fizer isso, meus amigos, o texto vai ficar horroroso. A narrativa é uma coisa muito intuitiva, até pode ter gente que estude isso, é até interessante, precisam ver como o negócio está progredindo na área, pensam em tudo mesmo!
Mas uma coisa não sai da minha cabeça: Em Conríntios 13, na bíblia, quando Paulo fala sobre amor, aliás a única coisa que se aproveita das palavras dele, ele diz que havendo palavras não há amor. Acho que estou enchendo minha cabeça com nomes vãos e que deveria queimar as ideias escrevendo e pronto. E os outros que colocassem quantos nomes quisessem. Que coisa esse povo acadêmico tem de colocar nome nas coisas!
E eu aqui, louca para virar acadêmica também. Na verdade, estou louca é para ter uma vida melhor, ganhar mais e como professora do ensino fundamental público não dá mais não.
Quero um dia só escrever, viver disso.
Se pudesse, se as coisas fossem simples, se a gente que é escritor tivesse algum apoio extra não estava aqui feito doida tentando voltar para a faculdade e fazer um mestrado. De que isso adianta para minha escrita? O que adianta é ler romances. Acha que vou lê-los enquanto tiver fazendo mestrado? Só clandestinamente, aos cantos, silenciosamente, deixando, calando meu ser.
E aprendendo a dar nomes, matutando teorias. Há coisa mais chata que teoria? Vamos praticar!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Chove ou não chove?

Tive que fechar parcialmente as janelas desse quarto, tamanha a claridade que invade as minhas retinas. O céu ensaia uma chuva que demora a apresentar-se. Gostaria de fazer uma caminhada assim que terminasse de desaguar, mas pelo jeito as coisas nessa cidade não funcionam como Poços de Caldas. Lá chove até mesmo quando o dia está limpo. De uma hora para outra os pingos caem sem dó no chão. Mas por essas bandas, já me informei: é diferente. Podia chover, assim esfriava um pouco. Fico muito sonolenta no calor, só quero ficar curtindo uma soneca. Vê se pode? Amanhã tendo que fazer uma prova braba e eu tirando o máximo de sonecas que consigo! De qualquer forma, não estou completamente errada em fazer isso, já que tenho que estar bem descansada amanhã e o sono ajuda na consolidação da memória. Depois que tive umas aulinhas sobre o funcionamento do cérebro, entendi que não dá para pegar pesado com a cabeça porque é perda de tempo. É preciso respeitar certos limites.
Estou com saudades da minha vidinha tranquila, de voltar à escrita do meu novo romance, dos meus fins de semana solitários na chácara tendo como companhia as montanhas e o colorido das flores. Estou querendo beber a água da mina que tem lá na roça, sentir o frescor do bosque cochilando sossegadamente num banquinho que tem debaixo de uma árvore. Quero rezar e agradecer por tantas dádivas que venho conquistando.
No fim das contas, eu quero um monte de coisas da minha vida, mas eu já tenho um monte de singeleza
Beijos a todos,
Boa tarde!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Escritora, enfim!

Olá amigos,

Escrevi a um tempo atrás que depois que visse meu livro "Livremente Mata" publicado, nas minhas mãos, poderia me considerar uma escritora completa. E isso aconteceu e fiquei tão perplexa que não conseguia nem escrever sobre essa sensação aqui no blog. Eu não sei se vocês já tiveram a sensação de esperar, mas esperar muito mesmo para uma coisa acontecer e um dia, depois de muito esforço, essa coisa acontece! É espantoso! Principalmente pelo sentimento de não ser você que está vivendo aquilo, que tudo é um grande sonho. Mas é real! "Livremente Mara" foi publicado e tem sido lido! E com voracidade! Qual foi minha surpresa ouvir dos meus leitores comentários como: esse livro não é um livro para ler um pouquinho de cada vez, tem que sentar e ler até o final. E ouvi isso de quem não gostava de ler. Hoje, minha prima Michele, ótima fotógrafa (é ela quem tirou a foto que vai na orelha da capa do meu livro), me declarou que está lendo outro livro. Depois de ler "Livremente Mara", ela desembestou a ler. Não é maravilhoso?
Esse projeto "Livro Presente" tem me trazido tantas alegrias que nem sei descrever!
Foi hoje, pelo meio da tarde que passei num estabelecimento e peguei um jornal para ler na viagem que faria um pouco mais tarde. Qual não foi minha surpresa ao me deparar com uma resenha do meu livro naquelas páginas! E hoje concluí e senti plenamente que sou escritora.
Um sentimento original, verdadeiro, não mais marcado pela surpresa, mas pelo sentimento de gratidão. Por mim e por todos que estão me lendo.
Beijo a todos,
Raquel

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Liberdade

Quando fecho meus olhos, antes de dormir, penso em toda a luta que travei para chegar até aqui, com o livro "Livremente Mara" publicado. Não tenho dúvidas de que lutaria o dobro só para ter a satisfação de ver meus escritos tornarem-se amplos, não mais meus, mas dos meus leitores. É uma alegria poder trilhar meu verdadeiro caminho, sem impedimentos. É gratificante tomar decisões por mim mesma. Meu maior presente é a minha liberdade e quem me privou disso eu quero é muita distância.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Uma novela!

Olá amigos,

Para quem propôs fazer desse blog um diário, acho que não tenho sido muito "presente" nesses escritos. Apareço esporadicamente. Na verdade, estou cheia de motivos pra isso. Essa publicação de "LIVREMENTE MARA" tem me dado trabalho demais, acho que além da conta. Pretendo muito em breve voltar a minha atividade normal que é escrever. Estou aprendendo barbaridades de como se publica um livro. Na verdade, esse processo que estou passando pode dar uma "novela", de tantas idas e vindas. Posso dizer que depois dessa luta que é publicar um livro pela primeira vez posso me considerar uma escritora completa. Enfim.
Beijos,
Boa noite!
Raquel

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Publicar um livro é loucura!

Olá amigos,

Estou apenas dando uma passadinha por aqui. A vida anda corrida por demais, tive até que dar uma paradinha de escrever por conta da publicação de LIVREMENTE MARA. A capa está pronta e lindíssima. Foi o meu mais recente, talentoso e competentíssimo amigo Walmir Ortega que fez a capa. Espero que vocês gostem. Da capa e, principalmente, do que está dentro do livro.
Cheguei a uma conclusão: publicar um livro é coisa de maluco! A quantidade de coisas que se tem que resolver, decidir, coordenar. Mais parece que sou dona de uma empresa. Isso é evidenciado porque vou desenvolver um trabalho nas escolas com o meu romance. Desse modo, sempre tenho muitas coisas para fazer. Se algum leitor acompanhar a minha história desde o começo dese blog, vai perceber que a proposta do blog era de trabalhar 40 horas como professora em duas escolas públicas, continuar escrevendo o meu segundo romance e ainda desenvolver o projeto que envolve a publicação de LIVREMENTE MARA.
Não aguentei três semanas nessa rotina. Larguei de dar aulas nessa quantia. Hoje dou apenas 15 aulas por semana e vivo ocupada com meus projetos pessoais. Isso tem me trazido muitas alegrias e estou concretizando sonhos antigos. Não tem nada que paga essa riqueza.
Boa noite!
Raquel