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Sou escritora e uso do artifício de escrever para depurar pensamentos e sonhos. Sou uma leitora apaixonada, curto assistir a filmes e séries e ir ao teatro. Tenho dois livros publicados: "A ilha e a menina" e "Livremente Mara".

terça-feira, 1 de junho de 2010

Cadê as mulheres?

Olá amigos,
Hoje, sem meias palavras, sem divagações sobre efeitos da cafeína ou do sono exagerado. Quero falar sobre o mercado editorial. Na verdade, quero fazer um protesto. E já faz tempo que gostaria de fazer isso mas não sabia como. Agora, estou aqui, a falar com vocês. Peço que deem uma observada nas vitrines de livraria. Veja o que encontra. Pode ver que a maioria deles são de auto-ajuda ou alguma coisa parecida. Até aí, tudo bem. Aliás, atire a primeira pedra que nunca leu um livro desses. O problema não está bem aí. Estão nos escritores. Quem são eles? Deem uma olhada. São de uma grande massa estrangeira. Será que também não temos livros brasileiros? Aonde estão nossos escritores? Por que o mercado editorial não nos dá uma chance, um valor maior em vez de ficar valorizando a cultura estrangeira? Por que tudo se converte em forças à aculturação? Mesmo quando se trata de um público que gosta de ler, é preciso também evidenciar o que os brasileiros produzem. É o que é justo, na verdade. Não é natural toda exposição de escritores estrangeiros na vitrine enquanto os livros brasileiros ficam ocultos, muito humildes, nas prateleiras. Por que? Eu realmente gostaria de saber. E outra coisa: um passatempo meu é ir à livrarias e pesquisar quantas mulheres escritoras estão na prateleira de literatura brasileira. Na verdade, os livros são tão raros que conseguiria carregá-los. Será que temos poucas escritoras ou o mercado simplesmente não se interessa com esses problemas ínfimos? Pode ser até que a mulher tenha ganhado algum espaço em alguns quesitos. Mas não nas prateleiras de nossa literatura.
Beijos,
Raquel de Souza

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